quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hoje não quis nem sair da cama, nem abrir o olho, suplicou mentalmente para que o celular não a despertasse novamente. Estava frio, e percebia isso ainda mais pela diferença da pela parte do seu corpo que estava em contato com a cama e que só tocava um fino cobertor. O ruim mesmo foi caminhar segurando a própria mão, com uma sensação de que uma bolsa de ar crescia desordenadamente dentro de si, veio um vontade estranha de chorar, mas tinha sono demais para isso, então seria choro de manha, do mesmo tipo de quando você era pequeno e de noite você chorava chorava e chorava, ia pro colo da sua mãe. que as vezes era quem tinha te feito chorar, e chorava suave, soluçando. Ela, passava a mãe na sua cabeça bem de leve pra dizer que ainda não esqueceu mas que para você tinha que passar,  falava com alguém algo do tipo "É sono", e talvez fosse. Talvez não.
Talvez hoje quando você se sente sozinho pela noite, seja só sono, ou seja a real vontade que você tem e teve quando pequeno; alguém pra te levar no quarto, te cobrir, dar boa noite e apagar a luz.
E no-fundo-no-fundo, eu só queria que alguém me desejasse alguma coisa antes de dormir, alguma coisa boa, e na hora de acordar, também. Ficaria satisfeita com um "boa noite" e um "bom dia" que diz que você não foi completamente embora quando eu fechei os olhos, por sono ou por manha.

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